Em plena Guerra Fria, o Muro dividia Berlim. A construção tinha como objetivo principal impedir a fuga de cidadãos da Alemanha Oriental para a parte ocidental da cidade, onde a qualidade de vida era superior. No entanto, em 1963, um grupo de pessoas arquitetou a fuga mais bem-sucedida da história do Muro de Berlim: a construção do Túnel 57.
A história do Túnel 57 começa em 1961 com um jovem engenheiro chamado Joachim Neumann.
Dezesseis anos antes, a Alemanha havia sido derrotada na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O país foi dividido em quatro zonas de ocupação que seriam administradas por França, Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos, vencedores da guerra. Logo depois, a Guerra Fria se instalou no mundo, um período de constantes ameaças e uma guerra político ideológica em curso.
Como reflexo da disputa, a Alemanha foi dividida em duas frações a partir de 1949. A parte Ocidental, ou República Federal da Alemanha (em alemão: BRD, “Budensrepublik Deutschland”), adotou o sistema capitalista e estava alinhada aos Estados Unidos. A Alemanha Oriental tornou-se aliada da União Soviética, portanto, sob regime socialista e foi chamada de República Democrática Alemã – RDA (em alemão: DDR, “Deutsche Demokratische Republik).
A divisão resultou em condições econômicas muito diferentes e inflamou a insatisfação da população. Não tardou para que milhares de alemães orientais começassem a migrar para o lado ocidental. Contudo, a fuga em massa gerou perda significativa de mão de obra qualificada, o que era um desafio para o regime da DDR.
Durante os primeiros anos, ainda sem a barreira física do muro, a travessia entre fronteiras era possível apenas com documentação apresentada às autoridades policiais. A fuga de Neumann aconteceu em 1961, quando usou um passaporte emprestado de um estudante suíço para conseguir atravessar a fronteira. Ele, no entanto, deixou amigos e familiares para trás.
O Muro de Berlim foi erigido no mesmo ano, 1961, pela República Democrática Alemã – RDA (DDR), com o apoio da União Soviética. O bloqueio aconteceu sem aviso prévio, isolando a capital alemã e separando famílias. Centenas de pessoas morreram tentando fugir e outras milhares foram detidas como prisioneiros políticos.
Neumann, junto de outros estudantes, embarcou no plano de construir uma rota de fuga para seus parentes do lado oriental. O primeiro projeto falhou depois que a polícia secreta da Alemanha Oriental (Stasi) foi avisada e prendeu quem tentava escapar. Neumann arquitetou outro plano, melhor e mais elaborado.
Em 1963, um grupo composto por 35 pessoas começou a construção. O Túnel teve início em uma padaria abandonada na Alemanha Ocidental. O trabalho foi realizado secretamente durante meses. A passagem tinha cerca de 12 metros de profundidade e 145 metros de comprimento. Ele se estendia até a Rua Bernauer Strasse, onde estava o muro.
A passagem ficou conhecida como Túnel 57. O Subterrâneo operou por quase dois dias e possibilitou que 57 pessoas fugissem para o lado ocidental. Essa foi a fuga mais bem-sucedida da história do Muro de Berlim.
A operação, no entanto, não passou despercebida pelas autoridades da Alemanha Oriental. O túnel foi descoberto e um dos estudantes que arquitetou o plano, Klaus-Michael von Keussler, foi declarado “inimigo público” pelo regime. Ele também esteve envolvido em outras operações de fuga individuais que deram certo.
O estudante fugiu do país para evitar a prisão, que foi revogada em 1985. Hoje, Klaus-Michael von Keussler, aos 85 anos, é um importante jurista alemão. Ele atua na garantia dos Direitos Humanos e causas de refugiados.
Após a queda do Muro de Berlim, em 1989, a história do Túnel 57 foi reconhecida como um ato de bravura. Até hoje, é um símbolo de esperança e resistência, representando a luta contra a opressão e a importância da liberdade. Atualmente, um memorial marca o local onde o túnel foi construído.
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